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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Hoje

Hoje, na escuridão bestial e sufocante da noite:
Não irei falar mal nem bem de ninguém.
Não irei cantar amores, não irei amaldiçoar dissabores,
Não irei dizer que te amo.
Hoje não. Repito: hoje não!
E eu que ia me matar, mas nesta noite não mais.
Hoje me esgueiro vomitando as cores da morte.
E enquanto meus olhos vislumbram o tédio,
Antevendo as crônicas obscuras da existência.
Meus pensamentos se perdem em trevas.
Meus olhos procuram algum sentimento que sirva pro agora,
Pois a dor, serve pra hoje.









































































































sou esta bala perdida que rasga o céu.
sangra, fere e mata.
e no final diz: eu te amo!