capa

capa

terça-feira, 1 de março de 2011

Ereções a 12 km/hora.

Sinal fechado!
Muito quente para um pressagio.
A vida passa na velocidade da punheta.
E eu não sinto minhas mãos.
Na magia incoerente de uma ereção,
Mergulhei meu olhar nas ancas.
Há uma exuberância... O olhar corre!
A vida cá passa na pausa do silêncio.
Mas cá entre nós, prefiro o incoerente.
A vida segue como uma punheta de pau mole:
Sem prazer.
Quero o calor da vulva a atritar o pensamento.
Aquela “quenturinha”. Naufraguei o olhar.
Mais forte, mais lento, de vagar... Não, não... Eu tenho pressa.
Puta que pariu! Corra! 12 km/h e nenhuma gozada.
O que faço com o desejo?
Enfio-o no teu orifício de evacuação “cagarinária”?
Deixo-o caído pela força da gravidade?
Sinal aberto!
E eu vou derramar essa porra aqui mesmo, cá entre nós.