Es aqui, nas entrelinhas imperfeitas da grafia um vivente.
Es aqui, no desespero crédulo da oração um ateu.
Es aqui na vida o paradigma ideológico de porra nenhuma, coisa nula.
Es aqui nos pelos imperfeitos do rosto,
Nos veios da face desgastada os dias idos ao deus dará.
E se negar...?
Es aqui o meu dedo anelar levantado em direção à interrogação.
Es aqui, o subliminar ego gasto no real, irreal, real... Confuso.
Vida, es aqui um vivo, sinônimo não pejorativo do já citado ego.
Es aqui a mordaça que emudece o grito vivo do recém-nascido,
Pelas entrelinhas do Cristo es que bradei, sem confiar na própria alma es que sangrei.
Es aqui com pesar o cabo dessa enumeração,
Sem choro nem perdão de pai, um hercúleo herege que busca comunhão.
4 comentários:
até que enfim novo poema em.
foi mal a dmora em.
gostei desse poema é meio pesado, revoltado achei o titulo bem sacado em.
esse poema é muito bom ,tem um tom de revolta, de mortalidade diria.
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