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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Teus olhos

Onde estão teus olhos cor de paz?
Eu vi o invisível saltar aos olhos.
Vi as cores apocalípticas da solidão,
Aquela antiga cumplicidade minha.
Mas acho que tateando te encontrar,
Fiquei invisível, fiquei cego sem teus olhos.
Mas não trato de velhas histórias,
Preciso dos teus olhos em meio à queda.
Preciso dos teus olhos doa em quem doer,
Quero o sangue, quero ver, quero o pra sempre.
Em troca ofereço o meu tempo, quase nada.
Sigo sem pressa, na compressão expressa dos dias.
Ante os holofotes de esconderijo congelo como foto.
Mas onde estão teus olhos cor de existência?
Alívio imediato, sem crime nem religião.
Teus olhos que matam, cegam, queimam:
É fogo é pedra é bala é espinho é minha imensidão.
Teus olhos enxergaram minha solidão.
Eu vi teus olhos saltarem o invisível.

5 comentários:

Anônimo disse...

bonito poema sobre saudade.

Anônimo disse...

saudade e amor. muito bom.

Anônimo disse...

É realmente vc precisa de outros olhos pq os seu não enxergam bem mesmo rsrsrs...

Renato Azevedo disse...

Tai, gostei desse. Você está ficando bom heim primo.

Rafael Rodrigo disse...

aí primo, valeu em. já não escrevo e nem dou atenção a este blog há aluns dias. mas fico feliz que as vezes alguem leia e goste de algo ou fragmento de ideia minina que seja.