capa

capa

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Que volte a ser só

Que volte a ser só alma
O corpo errante que tudo consome
Que ninguém come, e que ambiciona um copo a mais de luz.

Que volte a ser só alma
Só cor, só vida. Não quero a matéria orgânica:
Esse invólucro que me aprisiona a vácuo.

Que volte a ser só alma
Merda, vida, véu negro de barro a recair sobre o fadigado corpo.
Abraço o sono que me enreda, a mandíbula tremula a chacoalhar a vaticinação das desgraças da vida...

Eu ri, chorei, eu já não tenho mais nem a singeleza abstrata de uma alma.
Então volto a ser apenas um pífio eu (perdido).
Por favor, me empreste, doe ou me venda sua alma. Trinta moedas há rugirem.
Que volte a ser só.

9 comentários:

Rafael Rodrigo disse...

poema que faz parte de um novo projeto, um dia posto.

Anônimo disse...

lindo poema esse.sofrido

Anônimo disse...

O amor muda mesmo as pessoas...kkk,saudade do sexo e da carnificina nos seus poemas,mas ficou muito bom!!!!

Rafael Rodrigo disse...

É MESMO, O AMOR MUDA, ESSA PARTE DA VIDA AGORA SE CHAMA: FELICIDADE. MAS ESTOU ESCREVENDO UM NOVO CONTO DE SEXO E CARNIFICINA RSRSRS. SÓ NÃO PUBLIQUEI AINDA POR ACHAR QUE TEM POUCA CARNIFICINA, BOM, SEXO TEM QUE TER NÉ ...

Anônimo disse...

Eita até eu agora fiquei feliz,como seria difícil em outros tempos tu falar assim...Esperarei ansiosa pelo mesmo,carnificina e sexo são sua especialidade(literariamente falando kkk)né?

Rafael Rodrigo disse...

acho que estou perdendo o dom rsrsrs. não consigo escrever mais nada... nada e quando escrevo sempre acho que falta algo.

Anônimo disse...

Que nada,isso ñ se perde assim,é que outras coisas acabam mudando a nossa visão.Vc já me provou que ñ perdeu kkkkkk,

Rafael Rodrigo disse...

um poeta decadente, escrever me consome muito.

Anônimo disse...

Eita drama...