Aqui
estamos queimados e reunidos:
Contexto
da minha desventura.
Algoz
nefasto que açoita o texto.
Eu
quero ficar longe de mim.
Nas dedução
mental da falta da razão.
Saia
do meu mundo, antes que eu morra mais um pouco.
40
chibatadas foram desferidas pelo conjunto de circunstâncias.
1 a
mais que o INRI. Sinta a ira do erro. Mate, mate, mate.
A caneta
me protege.
Então
devo começar a escrever isso antes que eu morra.
Sinto
o sangue nas entrelinhas, teu cheiro forte e abrasador de ira.
Queimando
as narinas. Talhando a carne em cada cardinal crescente.
O
texto só queria um contexto.
Uma
significação, um motivo para construir.
Aperte
tudo que está em minhas mãos.
Sentimento
sem nome.
Eu gritei:
és maldito.
Largarei
teu pescoço, apenas depois de roxo.
Melhor
padecer no sangue, fora do papel.
Que
viver cristalizado num contexto ingrato,
Que
não pode me ajudar a não enlouquecer.
2 comentários:
bonito poema. fim bem revoltado.
o título representou bem tantas palavras soltas, ficou bacana
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