Timbres não esperam
por ninguém.
Toou como as
ondas rebentam o cais.
Não
serei joguete desse mundo mal.
Não mais, não por
hoje, não por tão pouco.
Meus tons se
misturam com luzes, sinestesia.
Meus batuques
celestes caíram como uma pequena gota serena.
E afogarei o
mundo com o veneno dos meus timbres surdos.
Rangendo os dantes
como uma bomba dormente.
Queimarei tua
carne, silenciosamente.
Só pra ver tua dor:
de gozo, de gemido, do sentido que for.
Pois o som do
trovão castiga, ensurdece, açoita.
Sei que meus
timbres farão falta.
Mas agregarei
meus sons, tonalidades e pinturas,
A outros timbres,
outra vozes, outras cores.
e no fim, cantarei
minha doce sinfonia da destruição.
Gargalhando meu riso
mudo e seco por cima da tua ossatura.
12 comentários:
primeiro poema que faço em anos, para alguém, que não é o mesmo alguém (se é que me entendem). não sei o motivo dele ficar com uma formatação diferente, já tentei de tudo, desisti.
mais um belo poema. queria eu receber um poema. me apaixonava na hora.
bom, o intuito não é esse. e sim ajudar. fui salvo pela poesia, literatura e leitura varias vezes. e espero que esse pequeno, porém, significante poema, ajude essa menina a superar. de certa forma essa menina que me inspirou a escrever esse poema também me ajudou, eu voltei a escrever.
ah, além dela ser gata, lógico.
bonito poema rapaz. de levantar a estima e se sentir melhor. também me ajudou suas palavras
obrigado. a intenção é essa mesmo: ajudar
essa falha na configuração tá lasca
mas tirandoo isso, mais um belo poema para a lista. inspirador
frase perfeita, preferida.
Não serei joguete desse mundo mal.
Não mais, não por hoje, não por tão pouco.
chorei juro.
tentei fazer de tudo para dar um jeito nessa falha do blog, mas não consegui, quem manda eu não ter me dedicado aos estudos de programação.
mas a ideia do poema é essa mesmo, de tentar ajudar e gerar identificação. espero ter ajudado
é um belo poema
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