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sábado, 10 de outubro de 2009

A cor do Só

Solitário... Monstro de lagrimas criado em meio ao caos,
Criado da poeira cósmica que me resigna ao tédio.
Solitário... Eu vendi a alma aos fantasmas que atormentam as necrópoles.
Não preciso dessa alma... Solitária...
O corpo já caminha fadigado e os fantasmas agora enxergam minha desgraça.
Alma... Amarela alma... Amarelo é a cor da remela, a cor do verme, do bucho da criança pobre, da bile que escorrega da boca entreaberta.
Amarelo é a cárie do dente ou da mordida desalmada... Amarelo é a cor da diarréia, da cagada fedorenta.
Amarelo é a cor da minha alma encardida e solitária.
Eu vendi a alma... Solitário, eu saio como a quem tudo repele:
Amor... Enjoou... Vomito bêbado amarelo e sem alma.
Delírios, etílicos, psicotrópicos loucuras lisérgicas, alcoólicas sexuais... Amarelo e só.

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