capa

capa

sábado, 10 de outubro de 2009

Um tom

Vejo-a ao leve tardo, quando as horas já batem juntos os ponteiros insones,
E anunciam um toque que teimava em nunca ser ouvido.
São só tons, tons que furtam a cor, o tom da voz, o tom do som, um tom pra nós.
Um tom subtraído em melancolias minhas talvez, em sua insensatez o que direis?
Ouvires estrelas? São outros tons... Cadentes tons, o meu coração é que a te dedica cada tom: Tum, Tum, Tum... Vai morrer! Parou, onde queres o som eu te dou o silêncio.
Não fale de amor, este tom já não habita mais em mim.
Deixe-me juntar as dissonantes, me deixe berrar aos ventos errantes não me diga amor nunca o teu amargo tom de não.
As harmonias parecem outras, mas com você afino no tom original.
Desequilibro, mas contínuo andando... Andando, tom, tom, tom. Em busca do tom, compasso final

Nenhum comentário: