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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Equilíbrio

Quem sou: sou uma forma que deve ter ou anteceder um porquê
O que sou não é quantificado por dados ou caracteres.
O que sou não é qualificado por adjetivos de outrem.
Sou e busco o desequilíbrio, o inconcluso do amanhã.
Na vida não há espaços para o depois.
O antes, o pretérito, o equilíbrio.
Só há espaço para o confuso agora...
Quero a eternidade do segundo.
Num segundo a eternidade me trai, se vai, atrai.
Quero o beijo manchado num chupão vermelho.
Se for pra morrer: não neste segundo desequilibrado.
Se for pra viver: quero um segundo de esperança em cada eternidade.
A eternidade é liberta nos gritos da alma, solta nas encruzilhadas da vida.
A eternidade está nos entalhos da boca amada.
Os covardes perdem a vez de berrar a verdade.
Os covardes teimam na lentidão da razão.
Os covardes equilibram.
Mas o desequilíbrio vem da força da nossa verdade,
Vem das verdades que escolhemos para caminharmos em torno.
A eternidade só alcança quem quer viver em desequilíbrio.
Quem sou: bom, não perco a vez de berrar a verdade.
O que sou: caminho num passo sem direção rumo ao desequilíbrio.

5 comentários:

Anônimo disse...

olha! então você não é covarde hum!

Rafael Rodrigo disse...

o poeta não em hehehe. na verdade é um poema dedicado as pessoas que perdem tempo na vida, sejá com relação a amor ou em outros aspectos

Anônimo disse...

espero que você encontre o equilíbrio em.

Rafael Rodrigo disse...

desequilibrar, desequilibrando. já diz a banda eddie hehe

Anônimo disse...

Na vida não há espaços para o depois...
Só há espaço para o confuso agora...
Desiquilíbrio da p....!
Tonta!
Cego no tiroteio.
Escrevestes para ti?
Hoje parece que foi para mim.
Bjos leso.