As vaidades saltam aos olhos,
certas palavras destroem o amor.
Vejo que todas as vertigens foram só maldades da alma,
Todas as vertigens foram crueldades.
Concluo que o amor é uma cortesã de pernas escancaradas,
que de tão esburacadas percebem-se as entranhas...
Penetro sem medo, rasgando a pele e transcendendo barreiras orgânicas,
por entre as pernas, dentro e fora, até me esvair em tremor.
Num vai-e-vem pulsante, um compasso binário, até desfalecer-me em seiva.
Ufa! É o fim de mais uma batalha de veias.
E depois de lavada: o amor há de cobra seu preço.
Quaisquer trinta moedas de prata saciam a ânsia egoísta, pagam as ilusões cedidas.
Mas calma! Observo tudo, imito.
Concluo que me venderia por menos.
Aprendo tudo, e enquanto gozo:
formulo minhas teorias de caos.
A minha alma é carnívora, corrói os tecidos, descolorando imensidão.
Descoberta todas as vergonhas da cara:
outra masturbação de sonhos a contrair-me os nervos, a aliviar-me os desejos.
6 comentários:
Nossa que intenso.
Como deve ser a vida, intensa e significada>
nossa, fico feliz que alguém tenha gostado disso kkkk valeu em menina
ei ficou massa esse poema, meio safado mas ta bom.
bem, eu queria falar sobre a intensidade das coisas, fugaz!
pois é ja dizia Camelo" é preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai alem do que se VÊ"num é fácil exergar e lembar de não substimar o óbvio...
quesia, vc foi profunda agora em, camelo é o cara.
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