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domingo, 17 de janeiro de 2010

Rabisco

Paredes orgânicas riscadas, encardidas de suor.
Alma caiada pra lavar.
Alma colorida de folguedos.
Quero aparentar a serenidade louca dos outros.
Queria mesmo era ter rabiscado teu nome em carne crua:
Podre; talhado; ardente; amargosa feito cachaça.
Tua carne... Queria ter riscado meus versos na tua pele nua:
Ausente; pó; frigida; incisiva feito navalha cega...
Penetrou a dimensão da alma e espírito.
Talhou minha carne morta. Vivo de tintas.
Sonhos feitos de desenhos não aquarelam o céu.
Corpos rabiscados do barro celeste.
No teu corpo-chama edificaria sonhos de poeira e vento:
Restos do nada.
As almas não traduzem/diferenciam o que é solitude ou solidão.
Num rabisco imenso e transitivo:
Riscava no teu corpo meu infinito.
Tatuado, versos não mentem jamais.
Suor lagrima e desejo:
São as tintas que uso para colorir o meu rabisco.

9 comentários:

Anônimo disse...

hum... Lindo esse poema. Parabéns!

Rafael Rodrigo disse...

opa! brigado, sejá lá quem for. fico feliz que alguém tenha gostado.

Anônimo disse...

mas como sempre você não vai falar pra quem fez esse poema, então nem irei perguntar.

Rafael Rodrigo disse...

bom, todos os segredos da alma. fiz pq encostei na pele dela só por isso. ainda faço um pro beijo hehehe.

Anônimo disse...

olha! Ebntão teve beijo!?

Rafael Rodrigo disse...

sem comentários que não seja sobre o poema kkkkk

Anônimo disse...

tá certo, mesmo assim belo poema.

Anônimo disse...

olha aí! teve beijo, e esse poema sai quando em cabra?

Rafael Rodrigo disse...

ei bando de curiosos, um dia faço, um dia comento, um dia diluo sentimentos em versos... um dia.