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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Cenas


Os pássaros de Hitchcock querem devorar meus olhos.
Sinto-os cobiçando o que eu vejo:
A tempestade da cor dos teus olhos, iluminados olhos.
Corvos que arrancam meus pensamentos, devorando-os feitos vermes.
Talvez seja o olhar do demoníaco em branco e preto de Bela Lugosi.
Sinto chupar meu sangue quente, gota a gota. Só para fortalecer sua juventude.
Malditas são as vozes que atormentam meus ouvidos.
Plantando tormentas em meu cérebro.
Sim, eu sei que você quer saber o que se passa em minha mente.
Eu só desejo um amor e uma magno 45.
Mancharia toda essa parede com meus pensamentos.
E os nacos encefálicos ornamentariam esse celeste infinito, perene e azul.
Gritos de tormentas são o que trago na mente, meu amor.
Levem tudo, pássaros malditos. Beba o sangue nosferatu.
Quero ser um zumbi cego, quer viver sem teu amor.
Sim, eu sei que você quer saber o que trago em minha mente.
Meu sangue é amargo. Meu suor é frio, mas o disparo da 45 sai quente.
Apague as luzes, ou melhor: feche os olhos.
Quero que unte meus lábios com teu batom cor de pecado.
Teu cheiro forte e quente. Tua boca a morder meu pescoço.
Apenas os corvos sabem os delírios minha mente.
O olhar vampiresco de penitencia segue a mirar meu crânio vazio de tanto pensar em ti.
Mantenha os olhos fechados, Kubrick e o seu perfeccionismo imploram, com canções minimalistas a cantar teus encantos.
Nesse momento menor, só quero a esmola de um carinho.
Mas só vejo dentes brancos a arranharem minha alma tarantinisca.
E meu instinto de cão de aluguel a uivar para tua lua.

5 comentários:

Anônimo disse...

caraiuu, nao entendi nada. mas deve ser bonito isso

Rafael Rodrigo disse...

kkkk. releia então. pois nem eu entendo nada

Anônimo disse...

kkkkkkkkkk,de fato eh necessário.

Erick Melo ©MMK99® disse...

Pelo que vejo o nobre amigo voltou ou "REVOLTOU" a escrever sobre aquilo que eu jamais vou entender. rsrsrsrsr.

Rafael Rodrigo disse...

nem eu consigo entender isso. Mas falo um pouco de amor e de alguns filmes e diretores que gosto. Na verdade é um poema de amor, com um pouco de descrença.